quarta-feira, 25 de maio de 2011


     Às vezes escrevo coisas que incomodam. E bastante! Bom, se isso acontece é porque quem lê, identifica nos textos algo que de uma forma ou de outra tem alguma relação com suas vivências. Mas palavras servem pra isso: incomodar, fazer refletir, crescer, reavivar e revirar sentimentos; sejam eles de amor, ódio, raiva, decepção, impotência, carinho...
     Já li vários textos e frases que me fizeram voltar ao passado, refletir sobre o presente, querer o futuro, pensar em mudar, querer continuar sendo eu mesma. Por isso, ler é mágico. Tudo o que lemos nos transforma de alguma forma.
Não necessariamente escrevo algo direcionado pra alguém ou visando um propósito. Escrevo o que me vem na alma. E não me importa de que forma minhas palavras são interpretadas. Cada pessoa vai sentí-las de acordo com os sentimentos inconfessáveis que lhe vão no coração (sentimentos ficam no coração? rsrsrs).
     Bom, e às vezes não é necessário um texto para incomodar ou fazer refletir. As poucas palavras contidas numa frase já bastam: "Vai um lanchinho aí?"

26/05/2011

sexta-feira, 20 de maio de 2011


É difícil perdoar quem entra na sua vida, na sua casa, destruindo uma confiança de anos, plantando a discórdia. Abalando o amor mais puro que pode existir. É difícil perdoar quem invade seu espaço, detonando com as relações, manipulando, mentindo, exigindo.
É difícil perdoar, mas eu tento...
                  
                                                     11/05/2011

quarta-feira, 11 de maio de 2011

UM ESTRANHO NO CAMINHO

Fico pensando o que leva alguém a não perdoar palavras duras, ditas num momento de ira por alguém com laços de amor. Palavras ditas em momentos de tensão, discussões; e o que leva essa mesma pessoa a perdoar tão facilmente atitudes, não tomadas em momentos de ira, mas atitudes planejadas minuciosamente e com antecedência. Atitudes tomadas por alguém que encontrou ao acaso , numa curva do caminho.
Reflito se vale à pena trocar o amor de uma vida inteira, o amor fraternal, o amor maternal por um amor mundano.
Me surpreendo cada vez mais quando sinto na pele o quão insignificante estão se tornando os laços de família. O quanto se tem valorizado o amor carnal. Amor este, muitas vezes insento de respeito, de verdade, de lealdade.
Cada vez, sinto mais forte um vazio n'alma. Tento entender, buscar explicações e só consigo ver a insanidade daqueles que amam sem questionar se vale a pena mudar toda uma vida e apostar todas as "fichas" em alguém, que no fundo, não passa de um estranho que encontrou naquela curva do caminho...


                                                                                            04/11/2010

segunda-feira, 2 de maio de 2011

GOSTO DE PESSOAS





"Gosto do simples, do autêntico, verdadeiro.
Gosto da maturidade dos decididos e da imaturidade nata das crianças.
Gosto do frescor da noite e da pele aquecida pelo sol do meio dia.
Gosto da segurança conquistada no presente, da insegurança escondida no futuro e das lembranças que o passado me impõe.
Não desgosto de pessoas. Desgosto de atitudes...
Das pequenas e grandes mentiras.
Do desprezo proposital.
Da falta de amor próprio e de amor ao próximo.
Do excesso de auto elogio.
Gosto de pessoas..."


                                                                                  25/03/2011