
Não há céu, nem estrelas, nem luar. Há apenas um deserto noturno. Um silencio perturbador. E na escuridão , entre clarões de relâmpagos, revejo cenas do passado. O andar inseguro e as mãozinhas no ar, buscando por apoio. Vejo os cachos dourados, o sorriso lindo. Não há como saber como tudo acabou. Me lembro apenas do orgulho de ser especial, essencial. Agora, só o vazio que o tempo criou.
A distância que se fez...
22/11/10
22/11/10